NOTÍCIAS
Apesar de já ter dado sequência à carreira ingressando no Suicidal Tendencies, o baterista Jay Weinberg segue em um processo de assimilação em relação a sua demissão do Slipknot, anunciada em novembro do ano passado. Questionado sobre o assunto em recente entrevista, o músico optou por não se manifestar sobre o tema.
Porém, ele garante estar se esforçando para lidar com o ocorrido. Para tal, recorreu à terapia, que vem o ajudando a identificar cada pequeno detalhe de como todo o processo o atingiu. Só após essa minuciosa análise uma manifestação mais concisa deve ser feita.
Disse o artista ao podcast One Life One Chance With Toby Morse, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Verdade seja dita, estou em um ponto onde ainda não me sinto realmente pronto para falar sobre isso. Não estou descartando a conversa, apenas sigo processando toda a experiência. Não apenas os últimos seis meses, mas realmente os dez anos em que estive envolvido. Sigo fazendo isso do modo que eu consideraria a maneira responsável. Tenho um terapeuta fantástico que me ajuda.”
Jay não pretende apressar as coisas, deixando claro que falará na hora certa.
“Antes de falar sobre isso, é importante que eu siga o caminho de processar esses eventos em que você passa 10 anos exclusivamente comprometido com uma coisa. Há muito o que lidar do outro lado. E acho que definitivamente chegará um momento em que falarei sobre minha experiência vivida ao longo desses dez anos — mas ainda não.”
Em outro trecho da conversa, Jay foi questionado se poderia escrever um livro sobre toda a experiência.
“Sim, eu escrevo muito. É uma das maneiras com a qual lido com todo esse processo, aliado à terapia. Aliás, escrever é um processo realmente terapêutico para mim. Ajuda a compreender momentos ou longos períodos de tempo, além de contextualizar tudo que acontece em um espectro mais amplo na vida de um modo impossível quando as coisas estão acontecendo e lhe consumindo.”
Quanto à terapia, ele garante não ter sido a primeira vez que recorre ao mecanismo.
“Já havia feito em alguns momentos, aqui e ali. Qualquer um que embarca na tentativa de priorizar sua saúde mental e buscar a felicidade realmente enfrentando essas coisas pode entender. Há diferentes terapeutas e abordagens. Às vezes funciona para uma pessoa, às vezes não. No meu caso, encontrei alguém incrível, que me ajuda a contextualizar e planejar. E isso é importante.
Não acontece da noite para o dia. Algumas pessoas podem achar isso uma parte desanimadora do processo. É difícil encontrar o terapeuta ideal, mas é uma busca que vale a pena. Digo para qualquer um que esteja em busca disso: mesmo que seja difícil, se você encontrar esses obstáculos, não sentir que encontrou a pessoa certa para conversar ainda, ela está lá fora. É algo que vale a pena procurar, se você precisar.”
Até hoje, a única manifestação oficial de Jay Weinberg sobre o tema se deu logo após o ocorrido. Em mensagem nas redes sociais, ele declarou:
“Às vezes me pergunto como seria fazer uma visita ao meu eu de olhos arregalados de 10 anos – me apaixonando perdidamente por um som e uma cultura novos e excitantes – e contar a ele tudo sobre os últimos 10 anos. Mesmo nos dias mais difíceis, gostaria de pensar que ele ficaria feliz com a aventura que o esperava.
Fiquei com o coração partido e pego de surpresa ao receber o telefonema na manhã de 5 de novembro; cuja notícia a maioria de vocês soube logo depois. Agradeço o amor e apoio que recebi desta comunidade incrível que considero meu lar criativo e artístico.
Este não é o fim da jornada que eu sonhei e me comprometi até o fim – nem de longe. Mas, apesar da confusão e da tristeza, há algo que proporciona igual quantidade de conforto. Você que está lendo isto: há 10 anos, ainda não nos conhecíamos. E agora nos conhecemos. Por isso, sou grato de uma forma que nunca serei capaz de expressar plenamente.
Adoro tocar bateria. Sempre adorarei tocar bateria. Sempre terei paixão pela música, pela arte e pela expressão criativa. Nada mudará isso.
Não sei como e não sei quando, mas estou ansioso para criar música alta, apaixonada e sincera que possamos curtir juntos novamente. Agradeço pelos últimos 10 anos com você, compartilhando nosso amor por esse cantinho especial do mundo da música e da arte.
Este não é o fim e estou empolgado em descobrir o que o futuro nos reserva.
Obrigado.”
Jay foi substituído no Slipknot pelo brasileiro Eloy Casagrande. Este deixou o Sepultura e cedeu lugar a Greyson Nekrutman – curiosamente, a quem Jay substituiu no Suicidal Tendencies.
Fonte: Igor Miranda
NOTÍCIAS
Apesar de já ter dado sequência à carreira ingressando no Suicidal Tendencies, o baterista Jay Weinberg segue em um processo de assimilação em relação a sua demissão do Slipknot, anunciada em novembro do ano passado. Questionado sobre o assunto em recente entrevista, o músico optou por não se manifestar sobre o tema.
Porém, ele garante estar se esforçando para lidar com o ocorrido. Para tal, recorreu à terapia, que vem o ajudando a identificar cada pequeno detalhe de como todo o processo o atingiu. Só após essa minuciosa análise uma manifestação mais concisa deve ser feita.
Disse o artista ao podcast One Life One Chance With Toby Morse, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Verdade seja dita, estou em um ponto onde ainda não me sinto realmente pronto para falar sobre isso. Não estou descartando a conversa, apenas sigo processando toda a experiência. Não apenas os últimos seis meses, mas realmente os dez anos em que estive envolvido. Sigo fazendo isso do modo que eu consideraria a maneira responsável. Tenho um terapeuta fantástico que me ajuda.”
Jay não pretende apressar as coisas, deixando claro que falará na hora certa.
“Antes de falar sobre isso, é importante que eu siga o caminho de processar esses eventos em que você passa 10 anos exclusivamente comprometido com uma coisa. Há muito o que lidar do outro lado. E acho que definitivamente chegará um momento em que falarei sobre minha experiência vivida ao longo desses dez anos — mas ainda não.”
Em outro trecho da conversa, Jay foi questionado se poderia escrever um livro sobre toda a experiência.
“Sim, eu escrevo muito. É uma das maneiras com a qual lido com todo esse processo, aliado à terapia. Aliás, escrever é um processo realmente terapêutico para mim. Ajuda a compreender momentos ou longos períodos de tempo, além de contextualizar tudo que acontece em um espectro mais amplo na vida de um modo impossível quando as coisas estão acontecendo e lhe consumindo.”
Quanto à terapia, ele garante não ter sido a primeira vez que recorre ao mecanismo.
“Já havia feito em alguns momentos, aqui e ali. Qualquer um que embarca na tentativa de priorizar sua saúde mental e buscar a felicidade realmente enfrentando essas coisas pode entender. Há diferentes terapeutas e abordagens. Às vezes funciona para uma pessoa, às vezes não. No meu caso, encontrei alguém incrível, que me ajuda a contextualizar e planejar. E isso é importante.
Não acontece da noite para o dia. Algumas pessoas podem achar isso uma parte desanimadora do processo. É difícil encontrar o terapeuta ideal, mas é uma busca que vale a pena. Digo para qualquer um que esteja em busca disso: mesmo que seja difícil, se você encontrar esses obstáculos, não sentir que encontrou a pessoa certa para conversar ainda, ela está lá fora. É algo que vale a pena procurar, se você precisar.”
Até hoje, a única manifestação oficial de Jay Weinberg sobre o tema se deu logo após o ocorrido. Em mensagem nas redes sociais, ele declarou:
“Às vezes me pergunto como seria fazer uma visita ao meu eu de olhos arregalados de 10 anos – me apaixonando perdidamente por um som e uma cultura novos e excitantes – e contar a ele tudo sobre os últimos 10 anos. Mesmo nos dias mais difíceis, gostaria de pensar que ele ficaria feliz com a aventura que o esperava.
Fiquei com o coração partido e pego de surpresa ao receber o telefonema na manhã de 5 de novembro; cuja notícia a maioria de vocês soube logo depois. Agradeço o amor e apoio que recebi desta comunidade incrível que considero meu lar criativo e artístico.
Este não é o fim da jornada que eu sonhei e me comprometi até o fim – nem de longe. Mas, apesar da confusão e da tristeza, há algo que proporciona igual quantidade de conforto. Você que está lendo isto: há 10 anos, ainda não nos conhecíamos. E agora nos conhecemos. Por isso, sou grato de uma forma que nunca serei capaz de expressar plenamente.
Adoro tocar bateria. Sempre adorarei tocar bateria. Sempre terei paixão pela música, pela arte e pela expressão criativa. Nada mudará isso.
Não sei como e não sei quando, mas estou ansioso para criar música alta, apaixonada e sincera que possamos curtir juntos novamente. Agradeço pelos últimos 10 anos com você, compartilhando nosso amor por esse cantinho especial do mundo da música e da arte.
Este não é o fim e estou empolgado em descobrir o que o futuro nos reserva.
Obrigado.”
Jay foi substituído no Slipknot pelo brasileiro Eloy Casagrande. Este deixou o Sepultura e cedeu lugar a Greyson Nekrutman – curiosamente, a quem Jay substituiu no Suicidal Tendencies.
Fonte: Igor Miranda