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A Bélgica anunciou que tiraria seus atletas da prova de triatlo dos Jogos Olímpicos de Verão em Paris 2024, após a atleta Claire Michel ser hospitalizada com infecção bacteriana depois de realizar a competição no Rio Sena. O triatleta suiço Adrien Brifford também está internado após nadar no rio parisiense e foi diagnosticado com a bactéria E.coli.
Em entrevista ao Terra Você, o microbiologista e infectologista do Fleury Medicina e Saúde, Matias Chiarastelli Salomão, explica que a bactéria E. coli pode estar presente em corpos d’água que são contaminados por esgoto, dejetos de animais ou escoamento agrícola e nadadores podem ingerir acidentalmente água contaminada ou entrar em contato com a bactéria através de feridas abertas na pele.
“Os principais mecanismos de contaminação incluem a presença de fezes humanas ou animais na água, a falta de tratamento adequado de esgoto e a contaminação de águas superficiais por atividades agrícolas”, diz o especialista.
Sintomas
Os sintomas típicos de uma infecção gastrointestinal causada por E. coli incluem diarreia – que pode ser aquosa ou com sangue – cólicas abdominais, náusea e vômito. Em casos mais graves, especialmente com cepas como E. coli O157, pode ocorrer síndrome hemolítico-urêmica (SHU), que leva a insuficiência renal.
As diferentes cepas de E. coli podem causar variações nos sintomas, onde cepas enterotoxigênicas (ETEC) geralmente causam diarreia aquosa leve a moderada, enquanto cepas enterohemorrágicas (EHEC) podem causar diarreia sanguinolenta e complicações graves.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de infecção por E. coli geralmente envolve a análise de amostras de fezes para detectar a presença da bactéria. De acordo com o profissional, testes de cultura de fezes e técnicas de biologia molecular podem ser utilizados.
O tratamento geralmente é de suporte, focando na hidratação para prevenir desidratação. Antibióticos não são recomendados na maioria dos casos de infecções por E. coli O157, pois podem aumentar o risco de complicações como a síndrome hemolítico-urêmica.
“É importante que qualquer pessoa com sintomas graves, como diarreia com sangue ou sinais de desidratação, procure atendimento médico imediato”, indica o profissional.
Estratégia de americano é errada
Para enfrentar as águas polêmicas de Paris, o triatleta dos Estados Unidos, Seth Rider, revelou que vem evitando alguns hábitos básicos de higiene como lavar as mãos após ir ao banheiro, visando ganhar resistência à bactéria.
O microbiologista explica que esse tipo de comportamento não prepara o corpo para uma futura exposição à bactéria E. coli e que na verdade, essas práticas aumentam significativamente o risco de infecção por E. coli e outras bactérias patogênicas.
“Manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, é essencial para prevenir a disseminação de infecções. A exposição deliberada a patógenos não fortalece o sistema imunológico de maneira segura e pode resultar em doenças graves”, conclui o especialista.
Fonte: TERRA
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A Bélgica anunciou que tiraria seus atletas da prova de triatlo dos Jogos Olímpicos de Verão em Paris 2024, após a atleta Claire Michel ser hospitalizada com infecção bacteriana depois de realizar a competição no Rio Sena. O triatleta suiço Adrien Brifford também está internado após nadar no rio parisiense e foi diagnosticado com a bactéria E.coli.
Em entrevista ao Terra Você, o microbiologista e infectologista do Fleury Medicina e Saúde, Matias Chiarastelli Salomão, explica que a bactéria E. coli pode estar presente em corpos d’água que são contaminados por esgoto, dejetos de animais ou escoamento agrícola e nadadores podem ingerir acidentalmente água contaminada ou entrar em contato com a bactéria através de feridas abertas na pele.
“Os principais mecanismos de contaminação incluem a presença de fezes humanas ou animais na água, a falta de tratamento adequado de esgoto e a contaminação de águas superficiais por atividades agrícolas”, diz o especialista.
Sintomas
Os sintomas típicos de uma infecção gastrointestinal causada por E. coli incluem diarreia – que pode ser aquosa ou com sangue – cólicas abdominais, náusea e vômito. Em casos mais graves, especialmente com cepas como E. coli O157, pode ocorrer síndrome hemolítico-urêmica (SHU), que leva a insuficiência renal.
As diferentes cepas de E. coli podem causar variações nos sintomas, onde cepas enterotoxigênicas (ETEC) geralmente causam diarreia aquosa leve a moderada, enquanto cepas enterohemorrágicas (EHEC) podem causar diarreia sanguinolenta e complicações graves.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de infecção por E. coli geralmente envolve a análise de amostras de fezes para detectar a presença da bactéria. De acordo com o profissional, testes de cultura de fezes e técnicas de biologia molecular podem ser utilizados.
O tratamento geralmente é de suporte, focando na hidratação para prevenir desidratação. Antibióticos não são recomendados na maioria dos casos de infecções por E. coli O157, pois podem aumentar o risco de complicações como a síndrome hemolítico-urêmica.
“É importante que qualquer pessoa com sintomas graves, como diarreia com sangue ou sinais de desidratação, procure atendimento médico imediato”, indica o profissional.
Estratégia de americano é errada
Para enfrentar as águas polêmicas de Paris, o triatleta dos Estados Unidos, Seth Rider, revelou que vem evitando alguns hábitos básicos de higiene como lavar as mãos após ir ao banheiro, visando ganhar resistência à bactéria.
O microbiologista explica que esse tipo de comportamento não prepara o corpo para uma futura exposição à bactéria E. coli e que na verdade, essas práticas aumentam significativamente o risco de infecção por E. coli e outras bactérias patogênicas.
“Manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, é essencial para prevenir a disseminação de infecções. A exposição deliberada a patógenos não fortalece o sistema imunológico de maneira segura e pode resultar em doenças graves”, conclui o especialista.
Fonte: TERRA